Ações na Justiça contra bancos e construtoras subiram 40% em 2013


Segundo a AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), as reclamações mais comuns contra bancos e construtoras em 2013 foram atraso na obra, vícios ou defeitos de construção, taxas abusivas com corretagem, cobrança de juros sobre juros; leilões de imóveis e dificuldades ao rescindir o contrato.

“Das muitas queixas que recebemos todos os dias, quase 65 % delas são contra construtoras, os outros descontentamentos são relacionados a bancos”, diz Marco Aurélio Luz, presidente da instituição.

A AMSPA, lançou um projeto para auxiliar os mutuários de todo o Brasil. “A iniciativa visa oferecer, por meio de um chat no site da AMSPA (www.amspa.org.br), um atendimento aos mutuários que estão com problemas no seu imóvel.”, informa Marco Aurélio Luz.

Segundo a associação, de janeiro a dezembro de 2013, na cidade de São Paulo, houve 3,4 mil reclamações referentes às construtoras e bancos. Dessas, 53% dos reclamantes deram entrada na Justiça, ou seja, 1,8 mil mutuários. O resultado apresentou um aumento de 22% nas queixas e um crescimento de 40% nas ações impetradas junto ao Poder Judiciário. Os dados são comparativos a 2012, quando houve respectivamente 2,8 mil descontentes e 1,3 mil ações judiciais.

O balanço mostrou também que, entre os campeões no ranking dos aborrecimentos estão: atraso na obra (35%), seguido das taxas SATI (Serviços de Assessoria Técnico Imobiliária) e corretagem (22%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (18%), leilões de imóveis (10%), cobrança de juros sobre juros (8%)  e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (7%).

No site da AMSPA, o comprador também poderá ter acesso às “Cartilhas do Mutuário”: “Volume 1 - Imóvel na Planta" que esclarece as principais dúvidas e os cuidados antes de fechar o negócio. Além do “Volume 2 - Entrega das Chaves” que orienta o adquirente a fazer uma vistoria minuciosa no interior do bem.

Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/69242/acoes+na+justica+contra+bancos+e+construtoras+subiram+40%25+em+2013.shtml

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