Em caso de parcelamento, nem sempre é vantajoso dar preferência ao
veículo somente porque ele apresenta menor preço em relação à
concorrência. É preciso pesquisar, ficar atento à taxa de juros e
conhecer o Custo Efetivo Total (CET).
O
pagamento à vista do carro zero não é uma opção possível para muitos
brasileiros. Por isso, é nesse caso que o financiamento surge como
alternativa. Porém, uma boa pesquisa é sinônimo de economia.
Estar atento à taxa de juros praticada no contrato é fundamental para parcelar o valor do automóvel,
seja nos bancos comerciais ou nos bancos das próprias montadoras. Por
outro lado, lembre-se de que essa taxa não reflete todo o custo do
financiamento. Para saber qual é o preço real a ser pago, é necessário
conhecer o Custo Efetivo Total (CET). Nele estão embutidos, por exemplo,
tarifa de cadastro (TC), registro de gravame, IOF e qualquer outra
despesa.
Fique atento porque nem sempre é fácil
obter informações sobre o CET nas concessionárias. Os vendedores dizem
não ter informações sobre esses valores. Entretanto, em toda
operação de crédito existe a obrigatoriedade de que o cliente seja
informado sobre todos os valores inclusos no financiamento. Faça valer o seu direito.
Além disso, apesar de alguns bancos, comerciais ou de montadoras, oferecerem o financiamento de 100% do veículo, prefira pagar o maior valor de entrada possível,
reduzindo o número de parcelas. Você mesmo pode providenciar o
licenciamento, o IPVA e o seguro obrigatório, dispensando o serviço de
despachante. Basta ir ao Detran e pagar os documentos.
Antes de adquirir um financiamento, tenha ainda em mente que esse é um relacionamento de longo prazo. Não é só a prestação que deve ser colocada na conta, mas o custo com combustível, impostos e manutenção do automóvel.
E mais um alerta: não se iluda com promoções de taxa a juros zero.
O custo está incluído em algum lugar, embutido nas parcelas. Esse tipo
de financiamento é ainda condicionado a uma série de fatores, como
exigência de uma entrada superior aos parcelamentos comuns. O número de
prestações também é reduzido, chegando, geralmente, a 24 parcelas, no
máximo. Além disso, uma taxa zero não significa um CET zero.
Fonte: http://www.proteste.org.br/dinheiro/emprestimo-consorcio-e-financiamento/noticia/financie-seu-carro-zero-sem-surpresas
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