Sinceramente
já perdi as contas da quantidade de vezes que afirmei em meus artigos
que as notícias de que os juros nos cartões de crédito e demais produtos
bancários reduziram nuca passou de marketing para iludir você
consumidor a consumir mais. Raciocine comigo. Você observou que essas
“falsas notícias” veiculadas na mídia pelo Banco do Brasil e pela CEF
vieram justamente nos últimos meses do ano? Porque será? E as fabulosas
campanhas dos bancos de renegociações de dívidas com “mega descontos” –
ilusórias, uma vez que você foi extorquido anos a fio por juros
elevadíssimos.
Mega Descontos – Campanhas de Renegociação
Alertei também no final do ano passado para que o consumidor raciocinasse muito antes de aceitar qualquer negociação, para que não caísse nas mágicas campanhas de renegociações. Pois bem, avise, mas não adiantou. Quem fez essas renegociações, com exceção daqueles que quitaram as dívidas a vista, agora não estão conseguindo mais pagá-las, gerando a chamada “Quebra de Acordo”, momento em que sua dívida volta ao valor original.
Alertei também no final do ano passado para que o consumidor raciocinasse muito antes de aceitar qualquer negociação, para que não caísse nas mágicas campanhas de renegociações. Pois bem, avise, mas não adiantou. Quem fez essas renegociações, com exceção daqueles que quitaram as dívidas a vista, agora não estão conseguindo mais pagá-las, gerando a chamada “Quebra de Acordo”, momento em que sua dívida volta ao valor original.
Mas o que há de errado nos juros cobrados?
Chega a ser imoral a discrepância entre os juros reais do país(taxa selic) e os juros cobrados nos cartões. Enquanto a taxa básica de juros está em 7,25% ao ano, o Banco Santander por exemplo vem cobrando 16% ao mês para quem está pagando o mínimo da fatura, e posso afirmar que ele não é o único, pois tem cartão de crédito cobrando juros de mais de 300% ao ano.
Chega a ser imoral a discrepância entre os juros reais do país(taxa selic) e os juros cobrados nos cartões. Enquanto a taxa básica de juros está em 7,25% ao ano, o Banco Santander por exemplo vem cobrando 16% ao mês para quem está pagando o mínimo da fatura, e posso afirmar que ele não é o único, pois tem cartão de crédito cobrando juros de mais de 300% ao ano.
Percebe-se
de que nada adiantaram os esforços do Banco Central para disciplinar a
economia, já que a diminuição da SELIC não é acompanhada pela queda dos
juros ao consumidor.
Nossa
inocente presidente Dilma e seu “especialistas” acharam que se os
bancos federais reduzissem os juros, os bancos privados também o fariam
temendo perder clientes. Santa Inocência! Os bancos privados continuam
cobrando o quanto querem.
Consumidor reduz dívida em 95%
No ano passado passei a tratar da dívida de um empresário cujo o montante da mesma estava em R$ 95.000,00, após provar tecnicamente que o cartão de crédito está cobrando de juros abusivos e muita estratégia nas negociações consegui obter para ele um desconto de 95% na sua dívida.
Isso
é possível primeiro porque os contratos dos cartões com os consumidores
não especificam qual será a taxa de juros praticada no mesmo,
evidenciando que os juros serão flutuantes de um mês para o outro, e
segundo porque esses juros não condizem coma realidade de mercado. Em
tese quando reduzem os juros de captação de dinheiro no mercado(taxa
selic) os juros de quem está inadimplente também deveriam reduzir, porém
os bancos fazem exatamente o contrário, mantendo os juros altos cobrado
ou então elevando-os ainda mais. Pior: são juros flutuantes mês a mês e
o consumidor só sabe, pela fatura, qual a taxa que lhe será cobrada no
mês seguinte; o que não ajuda em nada quem deve muito e, portanto, não
tem como sair do cartão tão rapidamente: nessa situação, o consumidor
tem de engolir os juros que o cartão impõe. É por isso que afirmo mais
uma vez que as campanhas de renegociações são ilusórias.
Tribunal de SP determina Juros de 12% ano e banco devolve 15 mil para consumidora
Num outro caso que fiz a assessoria financeira, consegui provar matematicamente que o banco havia cobrado juros pra lá de escorchantes, e o judiciário implacável determinou que o banco devolvesse agora em Janeiro/2013 R$ 15mil para a consumidora. Dê um final nesses sangue sugas. Aproveite o final de semana com a sua família.
Num outro caso que fiz a assessoria financeira, consegui provar matematicamente que o banco havia cobrado juros pra lá de escorchantes, e o judiciário implacável determinou que o banco devolvesse agora em Janeiro/2013 R$ 15mil para a consumidora. Dê um final nesses sangue sugas. Aproveite o final de semana com a sua família.
Fonte: http://www.ongabc.org.br/noticias.asp?action=detail&id=253&streventos=#.USTOomeoC-0
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