Mais de 250 mil execuções fiscais foram retiradas do Poder Judiciário nos estados por onde passou o programa nacional de governança diferenciada dessas ações, que é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. A estimativa foi divulgada pela corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, no encerramento do mutirão de negociação fiscal promovido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em parceria com o órgão de planejamento da Justiça e a prefeitura. No estado fluminense, a iniciativa resultou na arrecadação de R$ 1,7 bilhão de tributos atrasados e na baixa de 87 mil processos de cobrança em curso no TJ.
“O impacto é positivo. Quando se diminuiu esse tipo de ação, o juiz pode se dedicar às questões mais complexas. Ao tirarmos as execuções fiscais, aliviamos o tempo do magistrado, fazendo com ele atenda as prioridades”, afirmou a ministra. Nancy tinha à espera dela cerca de 40 prefeitos de outras cidades do Rio, interessados em ingressar no programa de governança diferenciada das execuções fiscais do CNJ.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o mutirão sairá do centro de convenções, mas continuará nas varas de execução fiscal do TJ e em mutirões pontuais, que serão promovidos em diversos bairros da cidade. “Vamos estender o prazo. Percebemos que tem muita gente interessada. Se criarmos facilidades, o sucesso [da iniciativa] será maior ainda”, afirmou.
Fonte: Consultor Jurídico
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