André Dias Arany entrou com ação de
indenização por danos morais e materiais em face da Vivo em decorrência
de uma cobrança indevida de R$8,26, aceitando em audiência, um acordo de
R$600.
Segundo o cliente, todo o transtorno
começou quando descobriu que a empresa de telefonia não estava mais
cobrando ligações de Vivo para Vivo no plano similar ao que assinava,
que entrou em vigor dia 1º de novembro de 2011. Entretanto, somente
aqueles que solicitaram a alteração não eram cobrados.
A revolta se deu pelo fato de a empresa
não ter avisado aos clientes sobre a gratuidade, mesmo podendo enviar
SMS. O autor ligou para a empresa e em uma ligação de 25 minutos e 51
segundos, o empregado da Vivo se negou a devolver o valor de oito reais,
que era referente às ligações cobradas de Vivo para Vivo.
É dever da empresa informar, e o
descumprimento do artigo 31 do Código de Defesa do Consumidor acarreta
vício de informação, gerando dever de indenização, além de configurar
infração penal, nos termos do artigo 66 da lei consumerista.
André afirma que “é um desrespeito a
política da operadora de cobrar tais ligações de quem não é informado.
Quem souber da gratuidade do plano e solicitar a mudança, não pagará.
Enquanto isso, os clientes que não sabem, que continuem pagando. Essa é a
mentalidade da empresa: usurpar seus clientes, aqueles que a mantêm
viva.”
Segundo o Autor “o atraso na relação
empresa/consumidor continua grande, apesar de nosso avançado Código de
Defesa do Consumidor. Parte disso é a falta de punição das empresas.
Elas lucram mais desrespeitando o consumidor do que perdem com
condenações na justiça. Apenas para fins de reflexão, quantos clientes
pagaram esses valores indevidamente e não sabem? Quanto a empresa lucra
com isso? Demorei 26 minutos tentando resolver o problema amigavelmente
por telefone, entretanto só fui levado a sério quando entrei com o
processo. E, pasmem, resolvi isso em 3 minutos na audiência! Poderiam
ter economizado tempo, dinheiro e trabalho dos serventuários da
justiça.”
Por fim, André afirma que “o futuro
pertence àquelas pessoas que tiverem um interesse sincero em reformar
todos os aspectos da sociedade que sejam injustos e imorais! Essa
reforma começa com todos nós, pela maneira que encaramos essa
oportunidade única que temos de mudar a vida dos outros e das empresas.”
Fonte: http://www.consumidorlegal.com/vivo-paga-r600-a-cliente-pois-nao-quis-devolver-r826-amigavelmente-2/
Comentários
Postar um comentário